Ter demitido o Paulo Bracks foi um erro do Vasco. Critiquei muito o profissional na época e achava que a mudança era necessária na ocasião, mas me equivoquei. O gerente já estava adaptado ao sistema da 777 e conhecia os clube e os atletas. Já tinha meio caminho andado para 2024.
A empresa norte-americana resolveu contratar o Alexandre Mattos, o ”tubarão do mercado”, que não tem nada a ver com o modelo implementando no Gigante da Colina neste momento. Deu completamente errado. Ficou cerca de três meses e foi demitido.
O clube foi buscar Pedro Martins, que estava no Cruzeiro. Mais um que chega e que terá que conhecer todos os processos burocráticos da 777. Vai perder tempo. É mais um trabalho que se inicia em tão pouco tempo.
A espinha dorsal do Vasco foi montada pelo Paulo Bracks
O mais correto seria ”dar o braço a torcer” e voltar com o Bracks. Vale dizer que o antigo executivo montou um plantel completamente do zero. Os frutos positivos do atual elenco são todos do período que o Bracks esteve em São Januário.
Conseguiu montar uma espinha dorsal interessante com Léo Jardim, Gary Medel, Léo, Lucas Piton, Jair, Paulinho, Dimitri Payet e Pablo Vegetti.
O trabalho não foi brilhante, logicamente, mas vinha crescendo aos poucos. Ao invés dos torcedores ficarem repetindo que foi ”ruim” e ”péssimo”, dá para fazer que nem eu eu fiz: refletir e reavaliar a opinião. Errou, claro que errou. Demorou para demitir o Maurício Barbieri, dentre outras coisas, mas quem não erra no futebol? Teve acertos e as coisas estavam evoluindo.
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