Cuesta vai ser o domo da zaga e Maurício Lemos vai para trás da fila.

Cuesta será o xerife da defesa e Lemos perde protagonismo.

Chegada de Cuesta cercada de expectativa

Contratado no início de 2025 para ser o “xerife” da zaga do Vasco, Maurício Lemos chegou com status de titular absoluto e respaldo de bons elogios no mercado. A diretoria apostava no uruguaio para corrigir os problemas defensivos que marcaram a temporada passada. Porém, em oito meses, o zagueiro soma apenas nove jogos com a camisa cruz-maltina e sequer foi relacionado por Fernando Diniz para o duelo contra o Santos, neste domingo (17).

Cuesta
 Thiago Ribeiro/AGIF

Falta de espaço com Fernando Diniz

Mesmo após a saída de João Victor para o CSKA Moscou, Lemos não conseguiu ganhar espaço. Diniz tem optado por Lucas Freitas, Lucas Oliveira e Luiz Gustavo, além de improvisar Hugo Moura no setor defensivo. A justificativa do treinador é clara: o uruguaio não se adaptou ao estilo de marcação alta e velocidade exigida pelo esquema. Em partidas recentes, como contra Independiente del Valle e Mirassol, o defensor acumulou falhas e recebeu duras críticas da torcida.

Futuro indefinido e diretoria no mercado

Com apenas duas partidas como titular sob o comando de Diniz, o destino de Lemos parece cada vez mais distante de São Januário. O Vasco já busca um novo zagueiro no mercado, com Carlos Cuesta, do Galatasaray, sendo o principal alvo. Assim, o uruguaio que chegou para ser solução terminou relegado ao ostracismo, vivendo um cenário bem diferente do que se projetava em janeiro.