Em entrevista ao canal SporTV, no programa Seleção SporTV, o doutor e presidente da Comissão de Médicos do Futebol da CBF, Jorge Pagura, deu detalhes sobre a expectativa da entidade para a volta do público pelo país. Tanto para jogos da Série A, quanto para partidas das Série B, C e D pelo Campeonato Brasileiro e demais torneios sob o comando da entidade nacional.
“Sei que todo mundo está ansioso por isso, mas em saúde e medicina você não pode entrar na ansiedade nem do paciente, nem da situação. Tem que ter critério. A gente ainda está um pouco longe (do panorama ideal). Quando a gente fala em setembro… Toda vez que você fala em pandemia e crava uma data, você erra. É como uma série, um episódio por dia. Recebemos atualizações todo dia”, afirma.
Logo depois, o médico da CBF completou: “Por exemplo, aqui em São Paulo poderia jogar com público, aí o Corinthians, o São Paulo ou o Palmeiras recebem o Atlético-MG ou o Flamengo. Aí você chega em Minas Gerais ou no Rio de Janeiro, (os mandantes) não podem utilizá-lo. (…) Quando você fala em volta do futebol, você tem um controle rígido daquele clube. Com público, as variáveis são imensas”, completa.
Por fim, o médico concluiu sua resposta: “Tenho a impressão que, do ponto de vista do governo, não (sofremos). Acredito que quem sofre mais essa pressão sejam muito mais o presidente (Rogério Caboclo), o diretor de competições (Manoel Flores). A gente trabalha com uma autonomia bastante grande. Tem havido um respeito enorme às colocações da comissão médica”, diz Pagura.
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