Edmundo declara guerra a Pedrinho! Entenda a nova polêmica no Vasco: “Tirou do grupo de Whastapp”

A relação entre dois dos maiores ídolos da história do Vasco da Gama chegou a um ponto de ruptura pública. Em live transmitida na segunda-feira (6), Edmundo anunciou que será oposição direta ao presidente Pedrinho nas eleições de 2026, após ser excluído de um grupo de WhatsApp da Sempre Vasco, corrente política que ajudou a fundar e que elegeu o atual mandatário do clube.

“A única certeza que eu tenho é que serei contra o Pedrinho. Me sinto obrigado a tirá-lo da presidência. Esse será o meu compromisso com vocês, afirmou o ex-atacante, conhecido por seu estilo direto e explosivo”, disse Ed.

O que parecia uma “briga de irmãos”, como definem fontes ligadas à Sempre Vasco, virou um embate político em praça pública. Nos bastidores, a mágoa de Edmundo começou bem antes, ainda nos primeiros meses da gestão. Pessoas próximas ao ex-jogador garantem que ele não se sentiu incluído nas decisões, mesmo tendo sido peça-chave na vitória de Pedrinho nas eleições de 2023 — inclusive o tendo indicado para a candidatura em um momento pessoal delicado.

Exclusão e desgaste

A gota d’água foi simbólica: Edmundo foi retirado de um grupo de mensagens da Sempre Vasco. A atitude, segundo o próprio, foi vista como uma demonstração de soberba por parte do presidente.

“Ele não tem propriedade de me excluir do grupo que eu o levei para participar. Acho que ele está muito soberbo, metido, de nariz em pé” disparou Edmundo.

Integrantes da gestão alegam que a revolta com Edmundo tem mais a ver com seu estilo “sem filtro”, especialmente por expor informações estratégicas e críticas públicas à diretoria e ao elenco. Pedrinho, por sua vez, é descrito por aliados como alguém “sem estômago” para lidar com os ataques constantes no canal do ex-atleta.

Rejeição à SAF e críticas a reforços

Durante o mandato de Pedrinho, Edmundo manteve críticas à 777 Partners, antiga gestora da SAF vascaína. No entanto, a forma como se expressava gerava desconforto: enquanto o presidente adotava um discurso moderado, Edmundo partia para declarações como “temos que fazer um mutirão para expulsar esses agiotas”.

Além disso, ele questionou diretamente a contratação de jogadores como Jean David, Maxime Dominguez, Souza e Alex Teixeira, além de considerar “absurda” a suposta influência de Philippe Coutinho na montagem do elenco.

“Se juntar tudo o que foi gasto nas últimas janelas, dava para trazer o Cristiano Ronaldo”, ironizou em uma de suas lives.

Racha definitivo ou mágoa passageira?

Embora o discurso de Edmundo tenha sido enfático, pessoas próximas a ambos ainda veem a situação como emocional e pontual. O histórico de proximidade e confiança mútua entre os dois ídolos deixa aberta a possibilidade de reconciliação, embora, no momento, a ferida esteja exposta.

Pedrinho, procurado, preferiu não se manifestar. Edmundo, por sua vez, respondeu apenas: “Está tudo lá no canal.”