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Jogar pelo Vasco deve ser mágico. Diversos jogadores que passam pelo clube passam a amar o Gigante da Colina incondicionalmente, independente do que aconteça. Mesmo que você não tenha saído da melhor forma, os atletas seguem tendo carinho pelo Cruzmaltino.
Este é o caso de Hugo Borges. Acabou não tendo oportunidades no Vasco e saiu do Gigante da Colina em 2019 rumo ao Corinthians. Revelado pelo Vasco, Borges revelou em entrevista ao podcast ”Futbolaço”, que tem o sonho de vestir a camisa cruzmaltina novamente.
”Tenho esse desejo e não escondo não, porque é o meu time. Fiquei magoado quando saí, mas você vai amadurecendo e vendo que quem fez não foi a instituição Vasco. foram as pessoas que trabalhavam lá. Pessoas que não conheciam o que você fez pelo clube. Não posso colocar a culpa na instituição Vasco. Foram as pessoas que fizeram comigo. Tenho que ficar magoado com as pessoas. Eu nem sei quem fez. Não posso colocar a culpa no Vasco”, afirmou.
Vale lembrar que Hugo Borges era uma grandes esperanças da base naquela geração. Fez muitos gols naas categorias inferiores e quase não teve oportunidade nos profissionais. Atualmente, o centroavante está defendendo as cores do Kalamata, da Grécia.
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R$ 630 milhões no futebol: 777 promete maior investimento na história na compra de jogadores
O Vasco promoveu uma audiência pública nesta quarta-feira para tirar as dúvidas dos torcedores em relação a SAF. Os sócios fizeram perguntas a respeito do contrato com a ”777 Partners” e três membros da diretoria – Jorge Salgado (presidente), Carlos Osório (vice-presidente) e Zeca Bulões (vice-presidente jurídico) – responderam aos questionamentos promovidos pelos cruzmaltinos presentes, seja online ou pessoalmente.
Uma das perguntas mais feitas foi em relação ao orçamento do futebol. Zeca Bulhões garantiu que a companhia terá que injetar R$ 630 milhões (R$ 70 milhões foram para empréstimo) em três anos e prometeu o maior investimento da história do clube.
”O orçamento não pode ser cedido porque é uma informação estratégica para a SAF formar o seu elenco porque acaba inflacionando os preços para o clube, mas eu posso te assegurar o seguinte – é um orçamento maior que qualquer orçamento da história do Vasco”, afirma.
O VP ainda explica com mais detalhes a questão do investimento. De acordo com Bulhões, o orçamento será dividido em duas etapas – de 2023 até 2026 e de 2027 em diante.
”Até 2016 terá um investimento orçamentário mínimo, que já é maior que qualquer um da história do clube. A partir de 2027 você tem duas possibilidades. Ou a SAF vai ter um dos cinco maiores orçamentos do futebol brasileiro ou uma alta performance esportiva, que é atingir as metas que o Vasco precisa atingir, que é sempre estar no topo”, falou.
Osório completa o raciocínio de Zeca Bulhões. ”Nós queremos títulos. Se houver títulos de campeonatos a nível nacional e internacional, está tudo certo. Caso não ocorra, eles terão de investir dinheiro no patamar dos cinco maiores orçamentos do futebol brasileiro”, falou o vice-presidente.
Dinheiro será usado para folha salarial e compras de jogadores
”Quando falamos em investimento no futebol, falamos em dinheiro para aquisição de direitos federativos e folha salarial do futebol masculino e feminino”, explicou Zeca Bulhões.
Planos para São Januário
”Estamos no segundo ano na Série B e estamos tendo casa cheia em todos os jogos. Está claro que São Januário está pequeno para a nossa torcida. Vamos discutir com a SAF a possibilidade da tão sonhada reforma de São Januário. Se fizermos a ampliação, automaticamente o aluguel aumentará. Caso a SAF tenha o desejo de aportar recursos em São Januário, vamos sentar e negociar. Outra possibilidade é ter ajuda de um investidor externo. Está na mesa a questão de São Januário. Está claro que precisamos investir e ampliar São Januário.”
”Como está claro que o Vasco precisa voltar ao Maracanã, que é um estádio público. O Vasco já informou ao governo do Rio de Janeiro que busca um entendimento com outros clubes. Se não houver um entendimento, vamos buscar outra forma com recursos próprios. O Vasco da Gama precisa de um palco do tamanha do Maracanã. É importante para receita da SAF e não abrimos mão. Não precisamos jogar todos os jogos no Maracanã, não vamos deixar São Januário de lado. Queremos buscar um entendimento. O que não podemos é ser descriminados. Tivemos que buscar na Justiça o direito de jogar no Maracanã.”
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