Revelado nas divisões de base do Vasco, o atacante Rayan vive um momento de rápida ascensão sob o comando de Fernando Diniz. Antes criticado pela irregularidade, o jogador de 18 anos se tornou protagonista e ganhou status de titular absoluto nas últimas partidas do time cruz-maltino.
Com Diniz, Rayan ganha espaço, confiança e valorização no mercado
Desde a chegada de Diniz, Rayan foi titular em cinco jogos e marcou dois gols — contra o Operário-PR, pela Copa do Brasil, e no triunfo por 3 a 0 sobre o Melgar-PER, na Copa Sul-Americana. Atuando em diferentes funções ofensivas, o jovem demonstrou força física, mobilidade e personalidade em campo.
Em 2024, o atacante já soma 22 partidas e foi titular em 17, número expressivo se comparado à temporada passada, quando iniciou apenas 16 dos 36 jogos. No clássico contra o Fluminense, chegou a acertar o travessão de Fábio, evidenciando sua capacidade de finalização — um de seus fundamentos mais fortes desde a base.
O técnico elogiou publicamente o jovem:
“O Rayan é imperdível. Negociá-lo agora é vender por muito menos do que ele vai valer. Ele é insubstituível. Não tem outro”
Internamente, Diniz já vê o atacante como parte central do projeto técnico do Vasco.

Interesse europeu aumenta, mas Vasco endurece posição sobre venda
Com as boas atuações, o mercado internacional voltou a mirar Rayan. O Besiktas, da Turquia, fez uma consulta recente e sinalizou com uma proposta de 7 milhões de euros, cerca de R$ 45 milhões. O valor, no entanto, foi recusado pela diretoria vascaína, que hoje só aceita iniciar conversas a partir de 15 milhões de euros — quase R$ 100 milhões.
Além do clube turco, Rayan já havia recebido ofertas anteriores: 10 milhões de euros do Porto, em agosto de 2024, e 12 milhões do Shakhtar Donetsk, em março deste ano. Ambas as propostas foram rejeitadas. O entendimento é que, sob a tutela de Diniz, o valor do jogador tende a aumentar ainda mais nos próximos meses.
O técnico tem histórico de desenvolver jovens. Foi assim com Brenner, Gabriel Sara e Rodrigo Nestor no São Paulo, e com André, Alexsander e John Kennedy no Fluminense. Agora no Vasco, ele aposta que Rayan pode repetir o sucesso.
“É trabalho meio que diário. Pego no pé, dou carinho. Parecia que o conhecia há muito tempo”, concluiu Diniz.

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