”A vaidade dos clubes com grandes torcidas é imensa”: Petraglia dispara e mostra revolta

Parece que a reunião dos clubes para a criação de uma Liga (Libra) não foi tão cordial como deu a entender na imprensa. O presidente do Athletico-PR deixou claro que não gostou do debate e disparou contra os times de massa do futebol brasileiro.

”A vaidade dos clubes com grandes torcidas é imensa. Eles querem ser os donos do futebol brasileiro”, disse o cartola depois do encontro.

Jorge Salgado e Carlos Osório também discorreram sobre a pauta e falaram da relação entre os clubes

O presidente do Vasco, Jorge Salgado, marcou presença na reunião e se pronuncio a respeito do assunto nas redes sociais. ”Estive hoje em São Paulo na reunião para discutir o futuro do futebol brasileiro. Existe um consenso entre os clubes de que a Liga é o caminho. Estamos estudando todos os detalhes junto com a 777 Partners para a adesão do Vasco. No dia 12/5, na CBF, teremos nova reunião com todos os clubes. Acreditamos num grande entendimento em benefício dos clubes e do futebol”, comentou.

Carlos Osório, que é o vice-presidente geral, também falou sobre o assunto em contato com o canal ”Atenção Vascaínos”. ”Eu acho que tendo a maior profissionalização dos clubes é o melhor caminho para a formação da Liga Brasileiro de Clubes. Eu estive representando O Vasco da Gama em algumas reuniões e o Vasco acredita que a criação da Liga é fundamental para o futuro do futebol brasileiro. Nós temos a certeza absoluta que é o caminho e que ela vai acontecer, mas não sabemos em que tempo e formato irá ser constituída. Temos os clubes divididos em subgrupos e há uma dificuldade muito grande para convergir em um entendimento. Muito destes atores vivem com uma cabeça clubística que vê o seu potencial parceiro comercial como um adversário a ser batido a qualquer omento e não compreende que o fortalecimento de todos é bom para o negócio. Estamos paralisados em uma discussão de qual é a minha parte, um ganha mais, outro ganha menos. Muita desconfiança dos clubes. Se eu entrar aqui, serei prejudicado. Precisamos encontrar um denominador comum. Quanto mais os clubes se profissionalizarem, mais fácil será esta discussão”, afirmou.