Cadu Costa
No cenário do futebol brasileiro, a transição de clubes tradicionais para sociedades anônimas trouxe uma série de desafios e expectativas.
No caso do Vasco da Gama, essa mudança tem sido marcada por uma série de críticas em relação à gestão da 777 Partners e ao desempenho de Lucio Barbosa, o CEO incumbido de liderar o clube nesta nova fase.
As críticas se concentram na falta de familiaridade e experiência no setor do futebol, levantando questionamentos sobre a eficácia da gestão sob a nova estrutura corporativa.
Desde a aquisição da SAF do Vasco pela 777 Partners, houve uma expectativa significativa sobre melhorias na gestão e nos resultados do clube.
No entanto, profissionais que deixaram o clube desde o ano passado apontam uma série de falhas associadas a Lucio Barbosa, descrito por muitos como um dirigente amador para o cargo.
A principal crítica recai sobre a abordagem de gestão, considerada menos profissional que a dos clubes associativos tradicionais.
O dia a dia operacional e as decisões de mercado, áreas vitais para o sucesso de um clube de futebol, também têm sido alvos de reclamações.
Segundo fontes internas, esses processos são diretamente influenciados por Lucio Barbosa, que, embora tenha experiência corporativa, parece carecer do conhecimento específico necessário para navegar no complexo ambiente do futebol brasileiro.
“Não adianta virar SAF se quem vai tocar não é do meio. Como não adianta comprar a melhor fazenda e colocar para tocar quem não entenda de gado.”
Profissional que não quis se identificar
As informações são do portal ge.
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O futuro do Vasco sob a gestão da 777 Partners
A gestão de Lucio Barbosa no Vasco e seu alinhamento com os interesses da 777 Partners, ao invés de focar nas necessidades específicas do clube, têm gerado descontentamento não apenas entre os funcionários, mas também entre os torcedores e membros do clube.
A situação chegou a um ponto crítico com o dirigente sendo convocado para prestar esclarecimentos ao Conselho Deliberativo do clube, um indicativo das tensões crescentes e da insatisfação com o rumo atual da gestão.
Por fim, o caso do Vasco da Gama ressalta os desafios que podem surgir quando gestores sem experiência direta no futebol são colocados no comando de clubes que passam por transições para o modelo de SAF.
Enquanto a 777 Partners busca estabelecer um modelo de negócio mais moderno e lucrativo, as críticas atuais destacam a necessidade de uma gestão que combine conhecimento empresarial com uma compreensão profunda das dinâmicas únicas do futebol.
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