7 derrotas em 11 jogos: Vasco programa semana, mas diretoria segue sem ação

Equipe segue sem diretor executivo, sonha com reforços e enfrenta sequência de treinos com elenco pressionado pela tabela

Por Alvaro Tallarico

Após mais uma derrota no Campeonato Brasileiro e o namoro com a zona de rebaixamento, o Vasco começa a semana em clima de tensão. A programação divulgada pelo clube revela um foco inicial em recuperação física, mas o cenário geral preocupa: o time ocupa a 15ª colocação ao fim da 11ª rodada, com 3 vitórias, 1 empate e 7 derrotas, sendo seis fora de casa e uma em São Januário.

A segunda-feira (3) foi de “recovery”, mais conhecida no futebol como folga pós-jogo. A partir de terça, os treinos se intensificam, com atividades à tarde na terça-feira e sessões pela manhã entre quarta e sábado. O domingo também será de recuperação.

Semana de treino, mas sem tempo a perder

A pausa no calendário, por conta da Data Fifa e da Copa do Mundo de Clubes, até permite mais treinos e ajustes no time de Fernando Diniz. Contudo, o prazo da janela de transferências exige ação rápida da diretoria que, no momento, segue sem um diretor executivo definido.

A ausência de um profissional da área pode comprometer a estratégia vascaína no mercado, justamente em um momento em que o elenco demonstra carências claras em diversos setores.

Números preocupantes e rival disparado

Com 11 gols marcados e saldo negativo, o Vasco tem uma das piores defesas do campeonato. São sete derrotas, número inferior apenas aos dois últimos colocados — Juventude e Sport Recife. Para piorar, o maior rival, o Flamengo, lidera o Brasileirão, aumentando a pressão sobre a diretoria e o elenco.

Mesmo após a chegada de Diniz, o time ainda sofre para criar com regularidade e manter consistência defensiva. Todas as vitórias foram conquistadas em São Januário, e o time ainda não pontuou fora do Rio de Janeiro.

O que esperar da semana

Com os treinos programados e a janela em curso, a expectativa do torcedor é por movimentações concretas. O Vasco precisa reforçar o elenco, principalmente no setor defensivo e no meio-campo, além de buscar soluções para a baixa efetividade ofensiva fora de casa.

O desafio é grande, mas a pausa pode ser um divisor de águas. Resta saber se o clube conseguirá agir com a urgência que o momento exige.