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Opinião: Novo diretor? O nome que ganha força no Vasco e a verdade sobre Rodrigo Caetano

Clube ainda sem rumo após a saída de Marcelo Sant’Ana sonha com Rodrigo Caetano, mas alternativas ganham força nos bastidores

Por Alvaro Tallarico

Enquanto Rodrigo Caetano e Juan desembarcam em Madri para discutir a convocação da Seleção Brasileira com Carlo Ancelotti, o Vasco segue perdido, ainda tateando no escuro em busca de um novo diretor de futebol. Caetano, aliás, é o “Plano A” do presidente Pedrinho — um plano que, convenhamos, não existe. Caetano está enraizado no projeto da CBF e não vai largar a Seleção às vésperas da Copa do Mundo para embarcar no Titanic vascaíno.

Ricardo Gomes e Felipe Maestro em 2011. Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br
Ricardo Gomes e Felipe Maestro em 2011. Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br

Desde 2000, o Vasco só teve um departamento de futebol funcional com Caetano e Ricardo Gomes. O resto foi uma mistura de vaidade, amadorismo e decisões equivocadas. A falta de um diretor forte gera efeito dominó: sem comando claro, a escolha de técnicos é errática, o scout vira enfeite e jogadores caem de produção. Vide agora: o elenco é limitado, mas parece ainda pior sem uma gestão que o potencialize.

As promessas de bastidores são cansativas. É ÓBVIO que Rodrigo Caetano não vem. Falam de Juninho Pernambucano e Juninho Paulista como se fossem possíveis. Não são. O primeiro já recusou o Vasco antes e deixa claro que não se mistura com o associativo. O segundo tem projetos sólidos e nenhum motivo racional para assumir um clube em reconstrução mal planejada.

Felipe Ximenes, atual diretor do Joinville, desponta como alternativa real. Tem currículo, perfil discreto e alinhamento com Fernando Diniz e Pedrinho. Já esteve no clube, conhece a política interna e pode exercer a liderança técnica e moral que falta ao Vasco no momento. É ousado, convicto e respeitado no meio.

O Vasco precisa de alguém assim para ontem.

Alguém que não aceite mais promessas vazias, que saiba montar elenco, lidar com empresários e proteger jogadores das crises constantes. Um diretor de futebol que assuma a bronca e pare de terceirizar culpa. Porque, sem isso, nem Diniz, nem Coutinho, nem torcida salvam…

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