777 Partners enfrenta ação que pode levar todo mundo preso! Saiba mais!

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Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

O universo financeiro e esportivo está sob intensa especulação após a revelação de que a 777 Partners, gestora de investimentos que detém 70% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Vasco da Gama, é alvo de uma ação na Suprema Corte de Nova York. A acusação? Uma manobra considerada fraudulenta que visa blindar ativos contra uma dívida não saldada de mais de US$ 20 milhões.

A maratona de aquisições da 777

Desde 2021, a 777 Partners tem feito ondas com suas aquisições estratégicas em clubes de futebol ao redor do globo, incluindo marcas na Europa e América Latina.

No entanto, essa expansão levanta questões sobre a solidez financeira da empresa, com a credora Obra Capital questionando como uma entidade sob tal escrutínio não conseguiu fornecer balanços financeiros auditados para as transações regulatórias.

Investigação e ações Judiciais

O caso ganha contornos ainda mais dramáticos com informações de que o Departamento de Justiça dos EUA estaria investigando a 777 por possíveis crimes financeiros, incluindo lavagem de dinheiro.

A transação em disputa, que viu a transferência de subsidiárias da empresa para o CEO Steven Pasko sem custos, é apontada como evidência de manobras para esquivar-se de compromissos financeiros.

Impacto no Vasco da Gama e além

A ligação da 777 com o futebol não se limita ao Vasco. A empresa tem investimentos em vários clubes europeus, mas é sua operação no Brasil que agora enfrenta escrutínio.

Manobras financeiras questionáveis e atrasos nos repasses ao Cruzmaltino colocam em dúvida a capacidade dos estadunidenses de honrar futuros compromissos, afetando potencialmente a gestão e o desempenho do clube.

O futuro da 777 Partners

Com a maior parcela de aporte ao Vasco prevista para este ano ainda em aberto, crescem as incertezas sobre o desfecho dessa trama financeira e legal. A ação na Suprema Corte de Nova York promete ser apenas o início de um capítulo conturbado para a 777 Partners, com potenciais repercussões em seus diversos empreendimentos esportivos e além.

Este caso destaca não apenas os riscos inerentes às grandes manobras financeiras no mundo do esporte, mas também a importância da transparência e da governança corporativa. À medida que os detalhes desse drama se desenrolam, o mundo observa atentamente as implicações para o futuro da 777 Partners e do futebol global.

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Josh Wander, CEO da 777 – Foto: Getty Images