Juninho Pernambucano

Na rica história do Club de Regatas Vasco da Gama, um nome ressoa como uma sinfonia de conquistas, maestria técnica e amor incondicional pelo Gigante da Colina: Juninho Pernambucano. Nascido Antônio Augusto Ribeiro Reis Júnior em 30 de janeiro de 1975, no Recife, Pernambuco, o “Reizinho da Colina” emergiu como uma figura icônica que transcendeu as fronteiras do futebol, tornando-se um símbolo de excelência técnica e paixão clubística.

A história de Juninho com o Vasco da Gama começou a ser escrita em 1995, quando o meia talentoso foi contratado pelo clube carioca. Sua chegada marcou o início de uma era gloriosa para o Gigante da Colina. Juninho não era apenas um jogador de qualidade excepcional; ele personificava a identidade do Vasco, uma fusão de habilidade técnica, visão estratégica e um compromisso inabalável com a grandeza do clube.

O impacto inicial de Juninho no Vasco foi imediato. Seu estilo de jogo refinado e sua habilidade em campo rapidamente conquistaram os torcedores vascaínos. O meia, conhecido por sua precisão em cobranças de falta e passes magistrais, tornou-se uma peça fundamental na condução do meio-campo vascaíno. Sua parceria com outros astros do time, como Romário e Edmundo, foi a base de algumas das campanhas mais vitoriosas do clube.

O ano de 1997 foi um marco na carreira de Juninho e na história do Vasco. Sob o comando do técnico Antônio Lopes, o clube conquistou o Campeonato Brasileiro de forma brilhante, com Juninho desempenhando um papel crucial. O meia foi não apenas o maestro do time, mas também o artilheiro, contribuindo com gols decisivos que levaram o Vasco ao título nacional.

Além do sucesso no cenário doméstico, Juninho Pernambucano brilhou internacionalmente com o Vasco. A conquista mais emblemática ocorreu em 1998, quando o clube carioca ergueu a taça da Copa Libertadores da América. A final épica contra o Barcelona do Equador culminou na vitória vascaína por 4 a 1, com Juninho novamente desempenhando um papel preponderante. O título da Libertadores garantiu ao Vasco a oportunidade de disputar o Mundial Interclubes no mesmo ano.

A participação do Vasco no Mundial Interclubes de 1998, realizado no Japão, se transformou em um capítulo lendário da história do clube. Juninho brilhou intensamente nesse torneio, e seu desempenho na semifinal contra o Manchester United é recordado como uma atuação magistral. O Vasco acabou ficando com o segundo lugar, mas a contribuição de Juninho consolidou sua posição como um ícone vascaíno.

O amor de Juninho pelo Vasco transcendeu os gramados. Seu vínculo emocional com o clube, a torcida e a cidade do Rio de Janeiro o transformaram em um verdadeiro vascaíno, um apaixonado que entendia e abraçava a grandeza e a responsabilidade de vestir a camisa cruzmaltina.

Após um período bem-sucedido no Vasco, Juninho partiu para novas experiências no futebol europeu, defendendo clubes como Lyon e Sevilla. Contudo, seu coração sempre permaneceu fiel ao Vasco, e sua volta ao clube em 2011 foi celebrada pelos torcedores como um reencontro com um ídolo.

A segunda passagem de Juninho pelo Vasco foi marcada por sua liderança dentro e fora de campo. Seu retorno coincidiu com a conquista da Copa do Brasil em 2011, um título que carregou a marca indelével de sua maestria nas cobranças de falta. A emoção de ver Juninho levantar mais um troféu pelo Vasco trouxe um misto de nostalgia e alegria aos corações vascaínos.

A aposentadoria de Juninho Pernambucano, em 2013, encerrou uma carreira brilhante, mas seu legado no Vasco da Gama é eterno. O “Reizinho da Colina” permanece como um símbolo de conquistas, devoção e maestria no futebol. Sua idolatria transcende as gerações de torcedores vascaínos, e a mágica de seus passes e gols continua viva nas memórias daqueles que tiveram a honra de testemunhar o virtuosismo de Juninho com a camisa cruzmaltina.

• Catar Stars Cup: 2009
• Liga do Catar: 2009–10
• Catar Crown Prince Cup: 2010 e 2011
• Ligue 1: 2001–02, 2002–03, 2003–04, 2004–05, 2005–06, 2006–07 e 2007–08
• Supercopa da França: 2002, 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007
• Copa da França: 2007–08
• Campeonato Brasileiro: 1997 e 2000
• Campeonato Carioca: 1998
• Taça Guanabara: 1998 e 2000
• Taça Rio: 1998 e 1999
• Copa Libertadores da América: 1998
• Torneio Rio-São Paulo: 1999
• Copa Mercosul: 2000
• Troféu Bortolotti: 1997
• Troféu Palma de Mallorca: 1995
• Campeonato Pernambucano: 1994
• Copa do Nordeste: 1994