777 queria a cabeça de Bracks por causa do caso Paulinho; entenda!

Paulinho, ex-Vasco (777 Partners)
Foto: André Durão

A 777 Partners quer um Vasco forte em 2024. A vitória de 2×1 sobre o RB Bragantino que garantiu o clube na Série A do Campeonato Brasileiro foi comemorada como um alívio apenas. Para muitos da empresa estadunidense, a temporada cruzmaltina foi aquém do esperado.E a culpa disso recaiu sobre o diretor de futebol do Vasco, Paulo Bracks onde sua queda já vinha sendo preparada bem antes do jogo final do Brasileirão.

Equivocadamente, Bracks levou tempo demais para tomar decisões como na saída de Maurício Barbieri do comando da equipe. Foram necessários 18 dias com William Batista de interino até que o executivo conseguisse trazer Ramón Díaz para salvar o Gigante. Mas o principal erro foi mesmo na montagem do elenco. Os gringos da 777 entenderam que o dirigente não soube gerir o investimento de R$ 116 milhões e apostou em quantidade ao invés de qualidade.

Um exemplo foi o atacante Paulinho que deu prioridade ao Vasco para retornar ao futebol brasileiro, mas Bracks preferiu investir em jovens atletas sul-americanos e com potencial de crescimento como o meia argentino Luca Orellano.

777 quer Alexandre Mattos como diretor de futebol

Essa insatisfação da 777 com Paulo Bracks já vinha desde o episódio mas a empresa estadunidense não tem o costume de desligar profissionais no meio de um trabalho.

Por isso, o diretor permaneceu até o fim da temporada, principalmente porque ele conseguiu consertar alguns erros no meio do caminho.

Contudo, em 2024, o Vasco terá um orçamento de R$ 270 milhões e pretende montar um time de futebol à altura da busca por títulos. Para isso, é preciso um diretor com maior nome no mercado e com certeza, mais ousadia.

A preferência de momento é Alexandre Mattos, hoje CEO do Athletico. As partes vêm conversando e o anúncio pode acontecer na próxima semana. Rodrigo Caetano e Juninho Paulista são as outras opções.