Depois do Vasco fazer uma nota oficial detonando a decisão judicial a respeito da execução dos R$ 100 milhões, o juiz Fernando Reis de Abreu resolveu reagir ao texto do clube. Segundo informações apuradas pelo Esporte News Mundo, o magistrado publicou em nova sentença que o fato do Vasco ter que ”encerrar as atividades” não interessa para o tribunal.
”Não interessa ao Judiciário a extinção da empresa, estando dentro do poder-dever deste Juiz Gestor da Centralização bloquear apenas percentual razoável das receitas”, disse Fernando Reis de Abreu, que ainda afirmou que ”tem a consciência de que não pode esquecer os trabalhadores ativos, como se não existissem”.
A nova decisão judicial aumenta ainda mais os bloqueios contra o Vasco. Confira a lista:
– 30% das receitas junto a Kappa, fornecedora de material esportivo do Vasco,
– 30% das receitas junto a Konami, responsável pelos jogos eletrônicos com uso das marcas do Vasco;
– 30% dos créditos junto a Mercado Bitcoin, devido ao produto denominado Vasco Token;
– 30% sobre a parte do Vasco pela venda de Marrony pelo Atlético-MG ao Midtjylland, da Dinamarca;
– 30% dos créditos repassados pela Caixa Econômica Federal devido a loterias ao Vasco, como a Timemania e a Lotogol;
– 30% dos créditos do Vasco oriundos da Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD);
– 30% dos créditos junto a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj).
Foram indeferidos os seguintes pedidos da Comissão de Credores contra o Vasco:
– 70% dos créditos que o Vasco receber estrangeiros via Banco Central do Brasil, em possíveis mecanismos de solidariedade;
– Bloqueio junto a CBF nas transferências e registros dos jogadores do Vasco, até que o juiz do Reef autorize, visando retenção de percentual da negociação dos atletas.
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