Cadu Costa
Após uma segunda análise do poder judiciário do Rio de Janeiro, está decidido que São Januário vai permanecer fechado para os torcedores do Vasco da Gama.
A audiência ainda não terminou mas informações diretas do Centro do Rio, já apontam que a votação terminou em 2 a 1 para o Ministério Público que queria a manutenção da punição da justiça comum.
O Vasco poderá recorrer da decisão no Supremo Tribunal de Justiça, em Brasília.
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São Januário e Vasco: símbolos de resistência
O caso foi julgado pela Segunda Câmara de Direito Privado em sessão presencial na sede do TJ-RJ, no Palácio da Justiça. A relatora desembargadora Renata Cotta e desembargador Carlos Santos de Oliveira votaram contra a liberação antes realização da perícia. Fato esse que já deveria ter ocorrido.
Explica-se: a Justiça pediu 30 dias para a perita concluir a ação mas a profissional pediu 90 dias. Já se passaram 69.
A sessão começou com uma alta dose de preconceito na fala do desembargador Fernando Foch que chamou moradores de rua de Rio e São Paulo de “escória humana que não nos emociona, mas o futebol sim, causa esse sentimento“.
Além disso, ameaçou prender quem se comportasse “como numa arena” no TJ-RJ.
Devo dizer que isso não é uma arena, as emoções que fiquem numa arena. Exijo compostura.
Desembargador Fernando Foch
São Januário não abre os portões para público há 69 dias, desde o dia 22 de junho, na derrota do Vasco para o Goiás, pela 11ª rodada do Brasileirão. Mas na história do futebol nacional, ambos são símbolos de resistência. Serão novamente.
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