Por Fabio Torres – ”Como as coisas não estão dando certo, fica fácil criticar os responsáveis pelo futebol do Vasco”, alguns vão falar. Vale dizer, que eu nunca fui a favor das contratações de Paulo Bracks e Maurício Barbieri. São dois profissionais em início de carreira e quase não foram testados em grandes times.
Enquanto o técnico, só trabalhou no Flamengo de time de massa, Bracks só esteve a frente do Internacional. Com todo respeito ao Red Bull Bragantino e ao América-MG, mas não estão entre as principais equipes do país. Ambos não têm a pressão de Vasco, Flamengo e Internacional.
Assim como Barbieri tem sido bastante cobrado, Bracks também tem que ser. Os dois não eram nem para ter vindo. A 777 optou por dois profissionais sem experiência para o maior projeto da história do clube.
Mais de R$ 100 milhões investidos no futebol para ter dois funcionários que não tem bagagem no ofício. Acredito que possam virar referências no Brasil em suas profissões, mas ainda não são.
O maior trabalho do Bracks foi levar o América-MG para a semifinal da Copa do Brasil de 2020. Não conseguiu ter sequência no Internacional e foi demitido rapidamente por lá. Já Barbieri teve um longo período no Bragantino. Fez boas campanhas, mas não é o suficiente para liderar o projeto da ”777 Partners”.
Dá tempo da empresa norte-americana corrigir os erros do Vasco
O momento é de trocar o treinador. Busca alguém mais gabaritado para ter uma resposta de imediato. Quanto ao Paulo Bracks, dá uma chance até o final do ano. Vê se consegue engrenar. Se não mostrar serviço, procura um diretor executivo mais experiente no final da temporada. É mais fácil de convencer um gerente depois que os campeonatos tiverem acabado.
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