Como é de conhecimento de todos, o Vasco segue em reconstrução do seu departamento de futebol e também de sua imagem. Se antes, o clube não era visto como bom pagador e acumulava ações judiciais, hoje busca uma nova realidade. Porém, isso não livra a instituição de ter de lidar com credores e outras situações chatas.
Foi decidido nesta segunda-feira (27) pela 55ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1), através de uma sentença assinada pelo juiz Célio Baptista Bittencourt, que o Cruzmaltino terá de pagar R$ 250 mil ao seu ex-coordenador científico Daniel Gonçalves, hoje no Palmeiras.
O antigo funcionário que trabalhou no clube entre os anos de 2003 e 2014 nas funções de fisiologista e preparador físico e depois voltou em 2020 na nova função, pedia R$ 1.186.740,38. Porém, o magistrado entendeu que apenas cerca de 20% do valor pedido era procedente sendo um dos pedidos negados o de pagamento de férias em dobro.
Após pouco mais de um ano como coordenador científico, o juiz acatou os seguintes pontos:
- saldo de salários de 8 dias do mês de janeiro de 2019;
- salários dos meses de outubro, novembro e dezembro de 2019;
- saldo de salário de 3 dias de janeiro de 2020;
- 13º salário integral do ano de 2019;
- férias simples mais 1/3 do período aquisitivo 2019/2020;
- FGTS (8%);
- penalidade do artº 477 § 8º da CLT;
- horas extras;
- gratificação de 70%;
- honorários sucumbenciais.
Ainda cabem recursos de ambas as partes mas, caso a dívida se mantenha, ela será direcionada ao Regime Centralizado de Execução (RCE) vigente do Vasco.
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