Opinião – Não ganhamos nada ainda, mas o futuro é o melhor em 10 anos

Não vou aqui por conta de uma (boa) vitória dizer loucuras como “vamos ganhar tudo” ou “pode vir Real Madrid“. No entanto, o que vimos nos dois confrontos desses dois clássicos mostra sim que estamos no caminho certo e se tem algo que pode ser dito é “rivais, não somos o mesmo Vasco que estão acostumados“.

No jogo de domingo passado (12), perdemos mas amassamos e se tivéssemos melhor sorte nas finalizações nem o Cano teria salvado os tricolores de um chocolate. E hoje (16), contra o Botafogo, estávamos de novo melhores muito antes das expulsões e saída do zagueiro Philipe Sampaio – que está se recuperando, ainda bem – por conta de um mal súbito.

A maior posse de bola já era nossa, o volume de jogo também assim como as chances criadas. É claro que de novo, pecamos nas finalizações e se Puma Rodríguez e Nenê não tivessem acertado dois bons cruzamentos, talvez estaríamos todos chamando Pedro Raul de um peladeiro, uma aposta mal-feita ou de jogador de time pequeno.

Pedro Raul fez valer a lei do ex – Foto: Daniel RAMALHO/VASCO

Mas a realidade é que o técnico Maurício Barbieri pode estar encontrando sua formação ideal e o melhor: tem um esquema tático. Agora é buscar variações e isso depende, claro de mais contratações e chegadas como Lucas Orellano, Jair, Manu Capasso e a joia Marlon Gomes serem encaixadas.

Fora isso, estamos tendo um xerife da defesa como Léo, dois laterais que sabem cruzar como Puma e Lucas Piton (quem diria?), garotos como Barros e Rodrigo, Alex Teixeira crescendo de nível, um Nenê entrando no segundo tempo sem reclamar e sendo decisivo nas bolas paradas – foi dele a assistência para o gol do PR9 – e Gabriel Pec sendo mais participativo, mesmo sem jogar tão bem hoje.

Nosso time ainda não é isso tudo, mas repito: estamos no caminho certo.

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