TST mantém condenação para o Vasco por irregularidades graves Pedrinho deve se pronunciar.
Condenação milionária expõe falhas na formação
O Tribunal Superior do Trabalho rejeitou o recurso do Vasco e manteve a condenação de R$ 300 mil por dano moral coletivo. A Justiça constatou que o clube manteve adolescentes em condições precárias, contratou jogadores com menos de 14 anos e não formalizou vínculos de aprendizagem para jovens entre 14 e 16 anos. A decisão joga luz sobre irregularidades que mancham a história do clube e levantam sérias preocupações sobre a forma como o futebol brasileiro lida com suas categorias de base.

Alojamentos precários e contratos irregulares
De acordo com o Ministério Público do Trabalho, adolescentes foram mantidos em alojamentos sem convívio familiar, em ambientes considerados precários. O tribunal ainda destacou que o Vasco submetia garotos a uma rotina intensa e competitiva, incompatível com o caráter educativo do esporte. Para o relator, ministro Alexandre Agra Belmonte, ficou configurada a exploração do trabalho infantil, uma violação grave aos direitos fundamentais previstos em lei.
Tragédias como alerta e futuro incerto
A decisão também reforça a necessidade de mudanças estruturais nos clubes para evitar que tragédias como o incêndio do Ninho do Urubu se repitam. O valor da indenização será revertido ao Fundo Estadual para a Infância e Adolescência, mas o caso deixa uma marca preocupante na imagem do Vasco. Agora, a pressão recai sobre a diretoria, que precisa provar que o clube aprendeu com os erros e garantirá condições dignas para seus jovens atletas.
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