Vasco acumula derrotas em jogos com mando vendido fora do Rio. Clube sofre no Mané Garrincha e reacende debate entre lucro e desempenho esportivo.
Histórico recente mostra efeito negativo das decisões fora de São Januário
O Vasco amarga uma sequência de resultados negativos como mandante no Brasileirão, mas dois dos três reveses ocorreram longe de São Januário. Contra Palmeiras e Botafogo, o clube optou por vender o mando de campo e levou os jogos para o Mané Garrincha, em Brasília. A estratégia, motivada por cerca de R$ 2 milhões de lucro por partida e a tentativa de engajar a torcida nacional, teve um preço alto em campo: duas derrotas sem marcar gols.

Pedrinho criticou prática da antiga gestão, mas repetiu a fórmula
Curiosamente, a atual diretoria, liderada por Pedrinho, já havia se manifestado contra a política de venda de mando da 777 Partners. Mesmo assim, repetiu a decisão neste Brasileirão. No ano passado, a gestão anterior vendeu os duelos contra Palmeiras e Fluminense para fora do Rio de Janeiro, resultando também em derrotas. A incoerência da nova direção reacendeu o debate: o lucro compensa a perda esportiva?
Mané Garrincha segue como um estádio hostil para o Vasco
O retrospecto do Vasco no Mané Garrincha é desanimador. Desde 2013, o clube disputou dez jogos da Série A no estádio, com sete derrotas e três empates. A última vitória no local foi em 2024, mas contra o modesto Trem-AP, pela Copa do Brasil. No Brasileirão, a escrita é dura: o time não vence lá há mais de uma década. Com apenas uma vitória fora de São Januário contra clubes da elite em 2025, o alerta está aceso: azar ou incompetência?
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