Paulo Bracks
Souza pode voltar para o Vasco - Foto: Divulgação Vasco 2010

“Edmundo agrediu o Madson”: Souza revela bastidores e reforça apoio à base do clube

Volante revela frustração com poucas chances, destaca aprendizado e apoio ao Vasco

Por Alvaro Tallarico

Em entrevista ao podcast Barbacast, o volante Souza abriu o coração sobre a passagem frustrada pelo clube e o carinho que mantém pelo Vasco da Gama, onde viveu parte importante da juventude.

“Voltei na expectativa de ajudar, o Philippe me pediu. Eu e Alex fizemos um acordo para não pesar financeiramente no clube”, revelou. O jogador ressaltou que, ao contrário do que circulou na imprensa, havia um esforço consciente para contribuir sem onerar o clube. “A ideia era ajudar o clube sem pesar. Acabou que não conseguimos jogar juntos, eu, Alex e Souza.”

Foto: Lucas Almeida

Sobre o tempo em que ficou no banco de reservas, Souza não escondeu a frustração, mas destacou o aprendizado:
“Nunca tinha passado por isso. Foi uma experiência ruim, mas de muito aprendizado sobre ego.” O jogador lembrou que chegou a ficar fora até das convocações para jogos, mas manteve o comprometimento: “Treinei praticamente todos os dias, mesmo com um combinado de ter menos carga. Não joguei por opção dos treinadores.”

Um dos momentos mais marcantes de sua volta ao futebol brasileiro foi negativo: a expulsão com apenas quatro minutos contra o Juventude. “Esse começo atrapalhou”, admitiu Souza.

Apesar dos obstáculos recentes, o jogador reforçou seu vínculo com o Vasco. “Morei oito anos no Vasco, e vou continuar ajudando a base. Muitos passam pela mesma coisa de viver na concentração”, disse, com tom de emoção.

Souza também aproveitou a entrevista para elogiar o volante Hugo Moura, peça importante do atual elenco do Vasco sob comando de Fernando Diniz:
“Para mim é intocável. Corre demais, ajuda em tudo, e com o Diniz vai evoluir.”

“Coutinho não exigiu nada, ele achava realmente que poderíamos ajudar. Ele pediu, o Pedrinho aceitou porque não iria onerar”

diniz no vascaino.net em foto de matheus lima e reportagem de alvaro tallarico
Matheus Lima / CRVG

“Diniz em 2 dias mudou a chave. O discurso dele, ele passa a confiança necessária”

Edmundo chegava era um clima horrível. Ele não treinava com a gente. Na época Romário queria botar o Abudah, mas Eurico queria o Allan Kardec, então ele saiu de ser treinador e ficou o Alfredo Sampaio. Perdemos para o Flamengo logo depois e Edmundo começou a falar

“Edmundo chegou a agredir o Madson. Ele xingava todo mundo o tempo todo. Ele não tinha amigo, ficava sozinho no vestiário.”