Hoje quero começar a pensar um pouco sobre as expectativas para o ano de 2023, nosso primeiro como SAF.
Como disse em minha primeira coluna, as contratações ainda não estão no ritmo que a torcida espera mas não vou ficar criticando o tempo todo. Vamos no nosso tempo e com o time que temos hoje.
Recentemente foi divulgado que o goleiro Thiago Rodrigues pode ficar. Sinceramente, não deveria nem ir embora. Oscilou esse ano? Muito menos que a maioria do elenco e ainda foi o homem do último jogo. Por mim, ficava nem que fosse pra banco. Muito se fala sobre a vinda do Ivan, pode ser uma grande aposta ou um acerto. O tempo dirá.
Não temos lateral direito, apenas o Gabriel Dias que vinha de lesão no tendão patelar. Precisamos contratar ou puxar um moleque bom da base como o Paulinho que deve jogar a Copinha. É bom ficar de olho. Já na esquerda, veio a confirmação hoje do Lucas Píton que é impossível ser pior que Edimar.
Na zaga temos o recém chegado Léo, a possibilidade do Robson Bambu e Anderson Conceição, Miranda e Ulisses. É pouco, mas seguimos.
Na volância, sem o nosso pitbull Yuri Lara e a saída da joia Andrey Santos, começa a ficar complicado. Principalmente porque Zé ‘Delivery’ continua no elenco. Chegou De Lucca e podem vir Jair, do Atlético-MG e Zanocello, do Santos. Bons nomes, mas ainda tudo no campo da especulação.
Do meio pra frente começa a brincadeira: Lucas Orellano deve fechar, Figueiredo, Marlon Gomes vão continuar (ainda bem), o nome de Franco Fagúndez, do Nacional-URU voltou à pauta e Vovô Nenê com a 10 e braçadeira enfiando bola para o Pedro Raul e Eguinaldo.
O que quero dizer com isso? É time pra ano todo? Óbvio que não! Mas para o carioqueta que nem passar na TV vai, tá bom demais.
Para nós, esse campeonato só vale se for para ganhar ‘DELES’. Sem isso, vamos ignorar totalmente essa joça e se concentrar em montar o time para o que interessa.
Primeiramente, vai jogando para pegar ritmo, Nenê enfiando bola para o Pedro Raul retomar o instinto artilheiro depois das rabanadas de fim de ano. Nesses quatro meses, nosso vovô deve enfiar umas três bolas por jogo para o nosso camisa 9.
Se pegar Nova Iguaçu, Boavista, Portuguesa, é para começar a meter um, dois gols e começar a rodar o time. Maurício Barbieri tem de entender que ninguém liga para esse campeonato.
Usa o Carioca para pegar confiança, dar ritmo e ganhar clássicos porque faz tempo que não ganhamos um. Só isso, ninguém liga se ganhar, se perder, só não faz vergonha!
E vai contratando 777, vai montando o time aqui e ali e põe uns nomes interessantes para ir criando uma cara e um esquema tático.
Vamos encarar esse arremedo de campeonato como ele deve ser encarado: COMO LABORATÓRIO COM JOGOS-TREINOS DE LUXO!
E resgatemos aquele meme do Fred: o Campeonato Carioca já acabou tem uns 20 anos.
Volto aqui na próxima semana para falar das competições que realmente interessam.
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