NÃO É BEM COMO ESPERÁVAMOS! Trio de reforços do Vasco divide opiniões após 6 jogos

Eles chegaram juntos e renovaram as esperanças do torcedor cruzmaltino, mas passadas seis partidas, a empolgação já dá lugar a avaliações distintas. Segundo levantamento publicado pelo ge, os atacantes Nuno Moreira, Benjamín Garré e Loide Augusto completaram seis jogos com a camisa do Vasco da Gama, mas vivem momentos bem diferentes no elenco comandado por Fábio Carille.

Contratados no fim de fevereiro para reforçar as pontas do ataque, os três jogadores chegaram em sequência ao clube e foram apresentados como apostas importantes para a temporada. Um mês e meio depois, os números e o rendimento em campo já desenham realidades bastante distintas para cada um.

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Nuno vira xodó da torcida; Garré busca espaço

Entre os três, quem mais se firmou foi Nuno Moreira. O português foi o último a estrear, mas logo conquistou a titularidade e caiu nas graças do torcedor. São 396 minutos em campo, três participações diretas em gols e boas atuações ao lado de Coutinho. Após a vitória sobre o Puerto Cabello, Carille chegou a elogiar publicamente:

“O Nuno chegou, colocou a camisa e parece que está aqui há 30 anos.”

Garré, por sua vez, ainda vive uma espécie de adaptação. O argentino foi titular em algumas partidas e soma 256 minutos em campo, além de uma assistência no gol de Vegetti. A concorrência com Adson e Rayan torna a disputa acirrada, mas o meia, segundo Carille, ainda tem margem para crescer:

“Ele não é um ponta de velocidade. É um meia que trabalha bem a bola. Circulou melhor no último jogo. Ainda vai evoluir.”

Loide Augusto vive fase turbulenta com torcida e elenco

Se Nuno virou titular e Garré tenta se afirmar, Loide Augusto enfrenta um cenário mais delicado. O angolano soma 226 minutos, mas grande parte vindo do banco. Vaiado ao ser chamado por Carille no jogo contra o Puerto Cabello, o atacante também recebeu críticas durante a partida, com parte da torcida mostrando insatisfação.

Além disso, o jogador já teve episódios de bronca em campo, como o puxão de orelha dado por Payet após uma jogada em que Loide perdeu a bola e não voltou para marcar. Internamente, também foi cobrado. Ele teve uma conversa com o diretor técnico Felipe e integrantes da comissão, visando melhorar suas decisões em campo.

De acordo com o ge, a avaliação é de que o atacante ainda sente o processo de adaptação ao futebol brasileiro, mas já existe uma cobrança maior por parte do clube para que o desempenho evolua.

Veja as minutagens dos três jogadores contratados: