Reviravolta! Vasco age em segredo e pode mudar rumo de disputa com a 777

O Vasco da Gama deu mais um passo no processo de arbitragem contra a 777 Partners, buscando o afastamento definitivo da empresa da gestão do clube. O caso, que está sendo conduzido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), envolve acusações de gestão temerária e atos abusivos por parte da Josh Wander e cia, incluindo um empréstimo de US$ 5 milhões da SAF para a empresa estadunidense.

A 777, por sua vez, luta para recuperar o controle do CRVG e manter o contrato assinado em 2022, que garantiu à empresa a administração do futebol do clube. Para resolver esse impasse, o processo segue em arbitragem, que exige a indicação de três árbitros para avaliar o caso.

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Troca de árbitros e processo Vasco x777 sob sigilo

Como citado acima, inicialmente, cada parte indicou um representante:

• A 777 escolheu Maurício Almeida Prado.
• O Vasco indicou Ana Teresa Basílio, que ocupava um cargo na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e já havia atuado ao lado do vice-presidente do Vasco, Paulo César Salomão.

Entretanto, a 777 questionou a imparcialidade de Ana Teresa, alegando conflito de interesses. Com isso, a advogada renunciou ao cargo no final de janeiro de 2025, o que também resultou na saída da terceira árbitra, Paula Andreoli, que havia sido escolhida em comum acordo entre as partes.

Para dar continuidade ao processo, o CRVG já indicou um novo nome para representá-lo na arbitragem. No entanto, o clube optou por manter sigilo até que sua indicação seja aprovada pela FGV e pela 777 Partners. Essa estratégia visa evitar novos impasses e garantir que o processo transcorra de forma mais célere.

Por estar sob segredo de Justiça, o caso tem sido tratado com extrema cautela, e o Vasco evita divulgar detalhes sobre as movimentações nos bastidores. Segundo fontes próximas ao clube, a escolha do novo representante já foi encaminhada e aguarda apenas validação oficial.

O que acontece agora?

Com a indicação do novo árbitro pelo CRVG, o próximo passo será:

1. Aprovação do nome pela FGV e pela 777 Partners.
2. Definição do terceiro árbitro, que será escolhido por consenso entre os dois representantes já indicados.
3. Início das audiências e avaliação do caso, para decidir se a 777 permanecerá com o controle da SAF cruzmaltina ou se o clube conseguirá romper definitivamente com a empresa.

A disputa jurídica entre Vasco e 777 Partners promete se arrastar por mais alguns meses, mas o clube carioca busca acelerar o processo para garantir um desfecho o mais rápido possível. Até porque é desejo da atual gestão – e também de sua imensa torcida -, que haja um acerto com um novo investidor para garantir a retomada do Gigante à sua época de glórias.