Vasco faz acordo para a reforma de São Januário: “Decreto vai ser publicado hoje”

O Vasco deu mais um passo importante rumo à modernização de São Januário. Após reunião entre o presidente Pedrinho e o prefeito Eduardo Paes na última terça-feira (10), ficou definido que o decreto regulamentando a venda do potencial construtivo do estádio será publicado no Diário Oficial do Município nesta sexta-feira (13). Essa medida marca o início oficial do processo que viabilizará a reforma de um dos mais icônicos estádios do Brasil.

A lei que permite a venda do potencial construtivo do Caldeirão foi aprovada pela Câmara dos Vereadores em junho. Com essa ferramenta, o CRVG poderá negociar o “direito de construir” de seu terreno com empresas interessadas, que poderão utilizá-lo em áreas previamente estabelecidas pela Prefeitura. Todo o montante arrecadado será direcionado exclusivamente para as obras no estádio.

A reforma de São Januário está estimada em R$ 500 milhões, mas o clube prevê que a venda total do potencial construtivo pode até superar esse valor. O Vasco já alinhou a negociação de cerca de um terço do potencial com um comprador e mantém diálogo com outros interessados. Os trâmites seguem sob a coordenação do secretário municipal de Esportes, Guilherme Schleder, que também participou do encontro decisivo entre clube e Prefeitura do Rio de Janeiro.

Com o decreto em vigor, o clube poderá acelerar as tratativas e garantir os recursos necessários para transformar São Janú em uma arena moderna e multiuso, preservando a tradição e a história do estádio.

Vasco vai jogar em São Januário no Carioca

Apesar do início iminente das obras, o Vasco já confirmou que São Januário não será fechado durante o Campeonato Carioca de 2025. Essa decisão permitirá que o clube mantenha sua casa ativa enquanto ajusta a logística para as competições subsequentes.

Para os demais torneios da temporada, o Gigante da Colina deverá utilizar o Estádio Nilton Santos, do Botafogo, como principal alternativa. O Maracanã também é uma possibilidade, mas depende de um acordo com Flamengo e Fluminense que administram o Maior do Mundo.