Nada feito! Presidente do Vasco crava permanência e confiança em Zé Ricardo

O Vasco não foi capaz de traduzir em campo a expectativa e atmosfera eletrizante que tomou conta de São Januário na última sexta-feira (8). Infeliz em sua estreia pela Série B do Campeonato Brasileiro, o Cruzmaltino herdou somente um ponto diante do Vila Nova, em um empate pelo placar de 1×1. A atuação foi alvo de comentários do presidente José Salgado, na última quarta-feira (13), que, apesar de reconhecer a pouco produtividade da equipe, confirmou a permanência e sua plena confiança no trabalho de Zé Ricardo.

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“Tenho plena confiança no treinador, acho que está desenvolvendo um trabalho bastante satisfatório. É o primeiro jogo do campeonato e, apesar de o Vasco não ter feito uma boa partida, poderia ter saído vitorioso. A gente teve uma bola na trave, o Vuaden [árbitro] foi para o meio de campo dar o gol e depois voltou por causa do VAR e, no final do jogo, tivemos uma terceira oportunidade para ter ganho”, disse o dirigente.

Salgado ainda fez questão de defender Zé Ricardo e dizer que o resultado não pode ser atribuído como culpa do treinador. “O empate foi um resultado doído, infelizmente quando se entra em campo acontecem muitas coisas que estão fora do controle do treinador. Vai para a conta do treinador sem motivos, ele está sofrendo. Estive lá esta semana, o astral está recuperado, tudo contornado. Agora é esperar a bola entrar”, completou.

Além da confiança transmitida ao treinador da equipe, o presidente também fez comentários acerca da procura do Vasco por mais reforços, mesmo com a janela de transferências tendo se fechado na última terça-feira (12). “Continuamos monitorando mesmo com o fechamento da janela. Se aparecer alguma oportunidade vai para a outra janela, mas já com a negociação definida. Ele [atleta] fica eventualmente onde está, mas definimos a contratação e ele se apresenta na janela seguinte”, pontuou.

Por fim, Salgado ainda abordou o interesse do Cruzmaltino em participar da licitação do Maracanã, expondo que a situação já se encontra encaminhada ao governo estadual. “Analisando a situação do Vasco, a gente acha que precisa jogar de 10 a 15 jogos no Maracanã. Levei a proposta para o [governador do Rio de Janeiro] Claudio Castro de dividirmos os três, com o Flamengo e Fluminense me cedendo, cada um, de cinco a sete jogos. O governador ficou de conversar sobre isso com os clubes”, finailzou.

AGENDA

Buscando esquecer a atuação ruim apresentada na primeira rodada, o Vasco poderá aproveitar um período de oito dias de treinamentos até voltar à campo em seu segundo desafio, diante do CRB, no Estádio Rei Pelé, em duelo que está marcado para o dia 16 de abril, às 19h.