Vasco recebe empréstimo da 777 e prioriza pagamento de salários; confira o valor

Como parte do acordo firmado no último dia 21 pelo presidente do clube, Jorge Salgado, e a 777 Partners, o Vasco recebeu um empréstimo de R$ 70 milhões na última sexta-feira (4), e já se encaminha para quitar dívidas com o valor recebido. Segundo o clube, a ideia inicial é liquidar os déficits emergenciais, para assim poder planejar os próximos rumos deste “empréstimo-ponte” inicial do grupo norte-americano.

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Assim como acordado com os investidores, o dinheiro foi transferido imediatamente após a concessão ser aprovada pelo Conselho Deliberativo do Vasco, no dia 24 de fevereiro. Os trâmites de grandes transferências internacionais e o feriado de Carnaval, porém, fizeram com que o clube só pudesse resgatar o dinheiro de sua conta no final da última semana.

O valor do empréstimo se dá como parte do memorando assinado por Salgado e pelos representantes da 777 Partners, em Miami, quando o Cruzmaltino também anunciou a venda de 70% da SAF do clube por R$ 700 milhões. O empréstimo, porém, ainda não representa um pacto vinculativo dos investidores com a equipe carioca, já que a venda ainda precisa ser aprovada.

Caso a venda seja concretizada, os R$ 70 milhões recebidos no final da última semana serão abatidos do valor total de investimento prometido pela 777 (R$ 700 milhões); no caso de impedimento da venda, o valor atual será encarado como um empréstimo comum e precisará ser quitado até o dia 16 de setembro de 2022. Neste caso, os juros anuais serão de 15% e, como garantia, as opções de compra de quatro jogadores foram dadas ao grupo de investidores.

Como plano imediato, o Vasco pretenderá acabar com as dívidas relacionadas a salários atrasados, como os vencimentos de janeiro que não foram pagos a atletas e funcionários, e atrasos de pagamentos para fornecedores. Além disso, o Cruzmaltino ainda planeja aproveitar parte do valor para pagar parcelas do acordo com o Regime Centralizado de Execuções – relacionado a dívidas cíveis e trabalhistas -, além de parcelas do acordo com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, que se referem a dívidas fiscais.

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